quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Câmara deve votar PL para restringir publicidade infantil

Hoje (30/09) será votado o Projeto de Lei nº 5921/2001 do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) que pretende restringir a publicidade infantil. A votação acontecerá na Câmara dos Deputados na Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio.

De acordo com o Portal Imprensa, o deputado e relator da Comissão Adriano Osório (DEM-DF) emitiu, no dia 18 de setembro, um parecer favorável à aprovação do PL, mas na forma de substitutivo, detalhando pontos como a responsabilidade e o poder de decisão da família sobre o que é conveniente a seus filhos, além do reflexo negativo do processo de desenvolvimento econômico.

Em material divulgado para a imprensa, Stalimir Vieira, membro do Conselho de Ética do Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária) afirmou que a proibição de ações voltadas para crianças seria um retrocesso. "Será que estamos educando quando formamos uma criança completamente alienada ao padrão da sociedade com a qual ela vai se defrontar no futuro? Ou é melhor oferecer à criança a oportunidade de informar-se sobre a realidade em seu amplo espectro, junto com a devida orientação, para que ela aprenda a separar o que lhe convém?".

Segundo Vieira é preciso manter uma fiscalização efetiva para cumprir as normas já existentes, como as do próprio Conar, por isso, não existe a necessidade de criar novas maneiras para conter as ações.

Para Simone Manara, idealizadora da I Conferência Internacional de Marketing Infantil, que será realizada em São Paulo entre os dias 4 e 6 de novembro, todas as entidades envolvidas devem se mobilizar. “A celeridade com a qual o referido projeto de lei vem se movimentando, gera a necessidade imediata de mobilização dos setores envolvidos. Uma participação ativa e incisiva das empresas, associações e de todos que se preocupam com a causa, indo além dos impactos econômicos, mas também, pensando nos efeitos que as restrições propostas gerariam sobre o público infanto-juvenil e na sociedade como um todo”.
 

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