Lideranças sociais e instituições da sociedade civil reuniram-se para lançar o Manifesto pelo Fim da Publicidade e da Comunicação Mercadológica Dirigida ao Público Infantil.
Instituto Alana, Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Paulo Freire e Instituto WCF Brasil são algumas das organizações que assinam o manifesto.
Lançado no último dia 9 de dezembro, o canal de mobilização já conta com mais de cem adesões de instituições e com mais de 4 mil assinaturas (até a publicação dessa reportagem).
O manifesto baseia-se na defesa dos direitos da infância, da justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira. Levanta a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos. Pede o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil, apontando a vulnerabilidade dos pequenos como seres ainda em processo de desenvolvimento biofísico e psíquico.
O documento defende que a propaganda deve ser dirigida aos pais ou responsáveis - “estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento”, coloca o manifesto.
“A utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing”, salienta o documento.
Além disso, o texto destaca que a propaganda para crianças contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, a erotização precoce, o estresse familiar, a violência pela apropriação indevida de produtos caros e o alcoolismo precoce.
Para ler a íntegra do manifesto e participar, acesse: http://www.publicidadeinfantilnao.org.br/
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
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