segunda-feira, 1 de março de 2010

Spicy Media lança Jalopnik no Brasil

Site sobre carros terá patrocinadores como Ford, Bradesco Auto, Good Year e Shell

Spicy Media, editora digital que publica no Brasil o site de tecnologia Gizmodo, traz agora ao País o Jalopnik, site que traz informações para os amantes de carros. Ambos os sites, publicados no formato de blog, pertencem à Gawker Media, editora digital sediada em Nova York, e são licenciados pela Spicy Media para a internet brasileira.

O Jalopnik estreia no Brasil nesta segunda-feira (01), com todas as cotas de patrocínio vendidas para anunciantes como Ford; Bradesco Auto/RE; Goodyear e Shell.

A entrega aos patrocinadores prevê a criação de um Brand Channel para cada uma das marcas. O conteúdo dos Brand Channels será produzido pela Spicy Media, que também ficará responsável pela administração do canal e do relacionamento da marca com seus fãs e prospects nesta plataforma.

Nos Estados Unidos, o Jalopnik publica entre 20 e 30 matérias todo dia. O site tem 1,6 milhão de Unique Visitors e mais de 20 milhões de page views por mês.

No Brasil, o Jalopnik vai publicar 20 matérias diariamente - 50% de conteúdo internacional e 50% de conteúdo produzido pela redação brasileira. Haverá parceria de conteúdo com o portal Terra, que terá exclusividade em linkar o conteúdo do site no Brasil.
 

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Internauta pode escolher tema do anúncio em novo formato publicitário

Seguindo o tom democrático da internet, a publicidade a escolha da audiência começa a ganhar espaço no Brasil. Esta semana a empresa de publicidade digital Realmedia Latin America anunciou a oferta do formato de 'banner opt-in' em sua plataforma OpenAdStream. O portal de educação Universia é o primeiro dos cerca de 50 clientes locais da plataforma a testar o sistema.

Com a ferramenta, um banner especial convida o internauta a selecionar que tipo de publicidade deseja receber em suas próximas visitas ao site. "O opt-in banner tem dois efeitos: o publisher mostra para o cliente que tem um conhecimento mais profundo da audiência e quer oferecer um anúncio relevante ao usuário", afirma o managing director da Realmedia, Peter Gervai, ao IDG Now!.

Outra mensagem implícita na iniciativa é a de que "se o site tem de oferecer publicidade, que ela seja do interesse da audiência e que ela tenha o controle do que vai receber", observa Gervai.

O novo 'banner democrático' é mais direcionado a sites e portais de conteúdo editorial. Além do Universia, a Realmedia tem projetos com dois portais, que foram iniciados em novembro do ano passado.

Em uma semana no ar, o opt-in banner do Universia gerou uma alta taxa de cliques. "Todo mundo que clicou preencheu informações", afirma Gervai. No formato super banner, a peça traz opções de segmentos de mercado como moda, educação, entretenimento e esporte, que podem ser selecionados de forma múltipla.
 

IAB e Abradi selam acordo para aumentar influência política da internet

Ambas representantes do mercado digital, entidades discutirão atuação conjunta do setor em temas como marco civil e concorrências públicas.

Elas têm afinidades, atuam no mesmo universo, mas também guardam diferenças que já provocaram alguns ruídos no passado. Agora, no entanto, as entidades Interactive Advertising Bureau (IAB) e a Associação Brasileira das Agências Digitais (Abradi) resolveram firmar um acordo.

Elas decidiram trabalhar em conjunto em determinadas questões em prol do setor digital brasileiro.

A decisão foi tomada em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (25/2). Entre os participantes do encontro estavam, pelo IAB, Pedro Cabral, presidente; Marcelo Prais, presidente do Comitê de Agências, e Ari Meneghini, diretor-executivo. Representando a Abradi compareceram Cesar Paz, presidente, e Alexandre Gibotti, diretor-executivo.

Fusão à vista?


Não se trata de uma fusão ou algo do gênero, mas sim de uma "união de forças", afirma Meneghini. “A reunião que tivemos hoje foi para iniciar as conversas, que serão organizadas bimestralmente, para discutir o que podemos fazer em conjunto”, afirma.

Mas, se o romance esquentar, nada impede que um dia o namoro resulte em casamento. “Uma possível fusão é algo que está muito longe. Mas, em médio e longo prazo, claro que pode haver uma discussão sobre isso. Hoje, no entanto, o objetivo é discutir uma pauta conjunta de atuação”, diz.

A parceria entre o IAB e a Abradi passará por discussões sobre participação em temas de grande repercussão para o mercado digital, como marco civil da internet, o uso da web nas eleições e as concorrências públicas para contratação de serviços digitais.

A intenção é fortalecer a posição das empresas ligadas à internet diante do poder público, por exemplo.

“No caso do uso da web nas eleições, ambas participaram dos debates, mas de forma isolada. Se estivessem juntas, poderiam ter mais força”, exemplifica.

Perfis


Com uma tradição de ter veículos de comunicação entre seus associados, como os sites e portais, o IAB atua de modo muito forte sobre questões ligadas à mídia e marketing digitais.

Mas a presença das agências, para quem esse temas estão igualmente na pauta do dia, foi crescendo aos longo dos anos - dos cerca de 110 associados de hoje, aproximadamente 50 são agências.

A Abradi, por sua vez, tem nas discussões relativas ao desenvolvimento das agências e produtoras digitais uma de suas principais bandeiras.
 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O que é a APP?


 

Entrevista: "o conteúdo está virando software", defende Gerd Leonhard

Futurólogo da BBC e Nokia critica venda de cópias de downloads, destaca importância de programadores e equipara publishers a "empresas de multimídia".

O limite que separava canais de TVs, estações de rádio e editoras de revistas, livros e jornais caiu - todas, daqui para frente, são empresas de multimídia.

A principal consequência da movimentação será a transformação do conteúdo em software: ou você oferece plataformas para melhor interação com os vídeos, as fotos, o texto e os gráficos e ganha destaque no entrocamento ou está condenado a repetir um modelo analógico de negócios.

A linha de pensamento é apresentada pelo futurólogo Gerd Leonhard nesta entrevista ao IDG Now!, em que detalha possíveis caminhos que editoras podem tomar para oferecer conteúdos mais interativos a seus usuários pode meio de plataformas como tablets, encarnados no hype com o lançamento do iPad, da Apple.

Em visita ao Brasil, onde falou no Mobile Monday desta segunda-feira (22/2) e ainda se apresentará no "The Future of Communication and Social Media", organizado pela agência NBS, Leonhard também discorre sobre o pagamento por conteúdo jornalístico online, defendido tradicional pelo The Wall Street Journal e seguido por The New York Times e Le Figaro.

Consultor de empresas como Nokia, BBC, Google e Sony/BMG, o futurólogo ainda enaltece veículos como Wired, The Guardian e NPR, além do próprio NYTimes, pelo uso de plataformas abertas e por ajudarem no que chamou de "cultura das APIs".

A Apple já media a venda de filmes e música entre estúdios e gravadoras com usuários pela iTunes Music Store. O iPad colocar a empresa no mesmo caminho para vender revistas e jornais?
Acho bom deixar claro que a Apple não vende conteúdos, mas sim hardware. O negócio primordial da Apple é garantir que os publishers estejam felizes. A Apple dá a eles (estúdios e gravadoras) a ilusão de que têm controle sobre seus conteúdos. Se considerarmos a música como um exemplo, as gravadoras adoram a iTunes (Music Store) pelos preços altos e pelas proteções (contra cópias), mas ninguém está comprando. Quer dizer, foram 7 bilhões de arquivos em 5 anos. Os números são muito baixos.

Comparados às trocas de arquivos por P2P?
Bom, é um número consideravelmente pequeno considerando o volume total de potenciais compradores de músicas. Você tem que ter um iPod, tem que gostar da Apple, ter um sistema de pagamento, pagar dólares... Isso quer dizer que menos de 2% da população está comprando (música) da Apple. A Apple não liga, já que a maioria do conteúdo no iPod não é comprado, é gratuito.

Acho que (a intermediação da Apple para livros, revistas e jornais) vai na mesma direção que todos os outros conteúdo. Basicamente, os publishers terão que começar a perceber que não podem usar tecnologia para assegurar preços altos e proteção contra cópias, já que ninguém vai se envolver em uma escala maior, apenas alguns consumidores exclusivos. Se eles se apoiarem na Apple para salvá-los, definitivamente isso não vai acontecer.

Há algum perigo na Apple acumular este papel de intermediador em conteúdos como filmes, músicas, revistas, livros e jornais?
O problema não está na Apple ou na tecnologias, mas sim no pensamento dos publishers em relação ao que podem fazer com o leitor. Em outras palavras, se o publisher vai usar o iPad para distribuir ainda mais conteúdo protegido, a maioria não comprará. É exatamente o que vimos com música: é ótimo, mas a maior parte dos usuários não comprará.

É obrigações das editoras de livros, jornais e revistas criarem novos modelos de negócios baseados nesta tecnologia, sem usá-la para trazer o antigo de volta. Por exemplo, podemos falar sobre a discussão do Kindle e o preço do livro eletrônico, que custa uma média de 9,9 dólares. As editoras querem cobrar mais, e não menos, pelo livro eletrônico. E isto é, obviamente, um grande erro.

Basicamente, o modelo de negócios para conteúdo digital não será baseado na venda de cópias de downloads. Vender downloads vai ser uma parte da estratégia para fazer dinheiro. Se você baixar muito o preço e convencer não 2%, mas 8% da população a comprar, então você também pode vender outras coisas.

Como o quê?
Uma editora, por exemplo, após vender a cópia de um livro de negócios, pode oferecer uma compilação dos 50 melhores capítulos de livros de negócios por 10 dólares com todos os extras que apenas a editora pode elaborar. O problema da mídia digital é que precisamos oferecer mais valor por um preço menor.

É mais ou menos como os estúdios de cinema vêm promovendo a tecnologia 3D como forma de oferecer uma experiência cinematográfica que a cópia vendida no camelô ou baixada não pode oferecer?
Existe, evidentemente, uma diferença. Quando você vê um filme no cinema, vai gastar quase duas horas do seu tempo. Você está mais propenso a gastar mais dinheiro. Quando você acessa notícias, lê um livro e ouve música, não precisa deste tipo de comprometimento. O sistema (de consumo) é completamente diferente.

O animador em relação ao iPad (e também a outros tablets e smartphones) é que os leitores podem se envolver profundamente com o conteúdo. Acho que é possível vender isto, mas é preciso estar esperto sobre como vender. Meu alerta para publisher é não fazer o que a indústria da música fez: pedir mais dinheiro, adicionar proteção contra cópias e não oferecer em determinados países.

Você viu o preview que a Wired publicou de como a revista deverá ser lida em tablets como o iPad? São essas as funções extras (como infrográficos em movimento) das quais você fala?
Sim, com certeza. É bom lembrar que, com estes tipos de aparelhos, todas as editoras de livros e revistas estão virando empresas de multimídia. Estamos perdendo a distinção entre editoras e estações de TV ou rádio. Essencialmente, toda empresa que está na indústria de conteúdo começa a ser uma produtora de conteúdo em diferentes plataformas. Esta é uma tendência para a qual a maioria das empresas não está preparada. O conteúdo está virando software. Não será fácil para as editoras.

Isto significa que editoras precisão contratar programadores da mesma forma como contratam hoje jornalistas, designers e fotógrafos?

De certa maneira sim, mas acho que já existem algumas plataformas que você pode explorar. Você pode usar softwares já existentes para publicar nesta mídia, como Blogger e TypePad são usadas por blogueiros ou Ning para redes sociais.

São plataformas robustas e confiáveis que simplesmente podemos usar. No entanto, as editoras precisam mudar a forma como veem seus conteúdos. Quando você vende um livro, não cobra pelas palavras, elas apenas fazem parte do processo. Veremos livros patrocinados por anúncios e revistas sustentadas por anúncios interativos.

O pagamento por conteúdo digital defendido pelo The Wall Street Journal está sendo seguido por jornais como The New York Times e Le Figaro. Trata-se de um caminho sem volta?
Coloquemos desta forma: acho que existem muitas maneiras de se cobrar por conteúdo, mas o problema é depender em apenas um caminho, já que cada continente é diferente, cada comunidade de usuários é diferente, cada país é diferente e cada cultura é diferente. A resposta seria "depende".

No geral, não acho que muitos jornais poderão cobrar por conteúdo da mesma forma como o The Wall Street Journal cobra. É uma audiência especial por não ser sensível à questão financeira. Se você tem uma audiência assim também, então você pode cobrar facilmente.

Mas acho que o modelo de jornais e revistas cobradas online não funcionará para a maioria delas. Funcionará àqueles que têm um valor extra. O princípio é sempre o mesmo: você precisa se conectar com seus usuários. Você tem que dar uma razão para comprar (a assinatura). Se não dá algo realmente justo, razoável e com preço justo, ele simplesmente vai te ignorar. o New York Times já tentou cobrar por assinaturas há três anos, mas conseguiu só 275 mil pessoas. Quase ninguém, basicamente.

O NYTimes se encaixa neste perfil de publicação que você descreveu para cobrar?
Eles têm (e algo que todos os publishers precisam) é confiança por parte dos leitores. Sempre que eles estiverem envolvidos com notícias (independente da fonte), será melhor. Por exemplo, algo que eles já vêm fazendo é acrescentar opiniões externas editadas, para que eu possa ler o NYTimes e trezentas outras fontes de tecnologia que foram filtradas.

Se eles me oferecerem ferramentas para achar notícias mais rapidamente, se eles me permitirem customizar a interface, então o NYTimes pode se tornar um canal importante para que eu possa comprar (assinatura).

A indústria de conteúdo deve olhar para as fabricantes de games como grande exemplo, já que muitos dos jogos estão sendo oferecidos de graça, especialmente social games, como os produzidos pela Zinga. Esses games são de graça, mas mais da metade estão gastando dinheiro comprando itens.

Acho que o NYTimes vai ter bastante sucesso quando passar pela sua crise - eles precisam se livrar de gastos antigos. O problema dos jornais não é que eles não conseguem (se pagar na web), mas sim que 80% de todo o gasto da operação não tem nada a ver com internet. Tem a ver com caminhões, impressoras e prédios.

Se eles se livrassem disso, poderiam render o suficiente para ter uma operação online sustentável. A realidade na maioria de revistas e jornais é que a produção de conteúdo consome apenas 20% do budget. O resto tem a ver com a produção física. Não é o conteúdo que consome muito dinheiro, é todo o resto que "come" o lucro.

Qual empresa de conteúdo (seja ela canal de TV, estação de rádio ou editora de livros, revistas e jornais) vem reaproveitando seu conteúdo para web e aparelhos móveis de maneira mais interessante?

Gosto muito do que o NYTimes vem fazendo, criando extras em suas aplicações móveis e oferecendo fontes externas em seu próprio site. Gosto da National Public Radio. Eles tem um aplicativo para iPhone que é simplesmente fantástico. Gosto do The Guardian, no Reino Unido, que tem uma plataforma totalmente com APIs e afins. É surpreendente. Adoro o que a Wired que vem fazendo, acho que eles têm muito sucesso na estratégia de marcas, com o site, os blogs e a revista.
 

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Fernando Figueiredo, presidente da Bullet, fala sobre o mercado de comunicação

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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Paulo Barros e nós, publicitários

Nos últimos carnavais, a maior cobrança que se ouvia da imprensa era em relação a um título do carnavalesco Paulo Barros, da Unidos da Tijuca. Claro que, nessa cobrança, estava implícita a importância que esses profissionais ganharam nos dias de hoje, maior que a do próprio samba.

Os entusiastas dos carnavalescos, volta e meia, lembram do carnaval "injustiçado" de Joãosinho Trinta, em 1989, o famoso "Ratos e urubus, larguem minha fantasia". No que eu respondo: grande carnaval? Então cantem o samba inteiro. Pois foi exatamente nesse quesito que a Beija-Flor perdeu para a Imperatriz Leopoldinense, com seu “Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós”.

Questão de ponto de vista. Para mim, o carnaval vencedor foi aquele que nos deu um samba clássico, cantado até hoje. Um samba entoado pelo grande Dominguinhos do Estácio .

Sim, porque as escolas são de samba, não de Belas Artes.

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Mesmo dando mais valor ao samba do que ao trabalho estético, acompanho o que Paulo Barros faz desde o começo, em 2004. E acho que ele deu um sopro de renovação interessante no carnaval. Há muito, as escolas só investiam em luxo, meio que como uma desculpa para justificar uma certa mesmice.

Ele veio e atacou com ousadia, coisa que a propaganda, volta e meia, tem que fazer também.

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Mas, há três anos, vi bem de perto seu primeiro carnaval na Unidos do Viradouro, cercado de muita expectativa, por conta de inovações como desfilar com um carro “de cabeça para baixo” ou com a bateria em cima de um carro alegórico.

O desfile foi ótimo, como qualquer um animado por Dominguinhos. Só que olhando as alegorias de perto, não gostei muito. Eram diferentes, mas feitas meio nas coxas. O carro de cabeça para baixo, então, era feio de doer.

A comparação com outras escolas era amplamente desfavorável ao trabalho de Paulo Barros. Ainda que elas não ousassem tanto quanto ele, traziam carros bonitos, bem acabados, impactantes.

Os de Paulo Barros davam a impressão de que ele achava que bastava uma idéia engraçadinha e pronto. Aliás, isso é comum em publicidade: boa idéia, mas formulação preguiçosa.

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No entanto, uma questão que eu levanto sobre Paulo e os outros novos carnavalescos vai além. Se o carnaval virou Belas Artes, façamos arte, então.

Me explico: quando você vê um enredo de um Renato Lage (do Salgueiro), percebe que o cara pesquisa, tem referências de história, arte, estética. Vê de cara que o enredo conta uma história e que ele é preparado o bastante para contar de uma maneira interessante e bonita.

O carnaval que vi de Paulo Barros, em 2007, não contava história nenhuma.

Um carro era um pinball, o outro, “Onde está Wally”, mais um outro, um baralho, na outra ponta, uma quadra poliesportiva.
Tudo truquinho, sacadinha, pretexto para jogadinhas visuais. Uma espécie de “Avatar”: efeitos impactantes em nome de um enredo vazio.

Não à toa seus enredos recebem nomes vagos como “É de arrepiar!” ou “É segredo!”. Porque não têm começo, nem fim, são apenas um meio para algum truque que vai ganhar a galera.

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Acompanhar o trabalho de carnavalescos que marcaram época, como o revolucionário Fernando Pinto, o genial Arlindo Rodrigues, Fernando Pamplona e o próprio Joãosinho Trinta, com Paulo Barros é como comparar os comerciais dos craques que marcaram a história da propaganda com algumas coisas que vemos hoje em sites internacionais.

Nos dois casos, somos brindados com trabalhos bacanas, diferentes, engraçados.

Mas o primeiro tem um apuro, um conteúdo que sobrevive ao tempo, que marca época, como "O primeiro sutiã". É mais do que uma frase, uma sacadinha, um trocadilho visual. É um conceito que perdura, que vira uma frase repetida até hoje. Sim, porque antes da frase, tinha todo um raciocínio bem elaborado.

O segundo caso é engraçado, popular, bastante criativo também.
Só que nem sempre tem o mesmo brilho.

Tanto para a propaganda quanto para os desfiles das escolas de samba, os recursos visuais e os hits moderninhos existem e devem ser absorvidos. Taí a espetacular Comissão de Frente da Unidos da Tijuca – um truquinho aprendido no Youtube – que não me deixa mentir.

Mas os grandes inovadores, tanto no carnaval quanto na publicidade, fizeram mais do que usar novos recursos. Eles os pegaram e transformaram em algo novo, trabalhado, pensado.

Em vez de apenas usar uma referência, se tornaram a própria.

Por Rafael Simi, redator da Heads (RJ)

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010



Assista ao filme criado pela Mood para nova cerveja pilsen do Grupo Schincariol, Devassa Bem Loura, que traz Paris Hilton como protagonista.

A música "The man with the golden arm", que levou Oscar no filme "O Homem do Braço de Ouro", embala o comercial e os spots. No rádio, a música ganha ritmos como bossa nova, funk, tecno e samba (ouça aqui, aqui, aqui, aqui e aqui).

Ficha Técnica:

Anunciante: Grupo Schincariol
Produto: Devassa Bem Loura
Agência: Mood
Direção de Criação: Aaron Sutton e Antonio Rosa
Criação: Aaron Sutton, Fábio Victória, Antonio Rosa, Danilo Tranquili, Rodrigo Marinheiro, Guilherme Jorgetti, Hugo Seixas, Mauricio Senise e Fabrício Franco
Atendimento: Augusto Cruz Neto, Andrea Souza, Mariana Tinelo, Milena Falco, Fernanda Lins e Stefano Paduan
Planejamento: Jacqueline Sacon
Mídia: Eduardo Lellis e Jorge Souza
Produção Gráfica: Sabrina Inui, Gabriela Tavares e Thiago Duraes
Produção de Eventos: Celina Cunha, Rita Dias e Flávio Fernandes
RTV e Art Buyer: Rita Teófilo
Produtora: O2 Filmes
Direção: Alex Gabassi
Produtora de Som: Lua Nova
Produtores: Teco Fuchs e Thomas Roth
Arranjo de Metais: Marcio Gianullo
Locução: Luiz Orchestra
Aprovação cliente: Luis Claudio Taya e Guilherme Moraes
 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

SMS com publicidade está proibido pela Anatel

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) proibiu todas as operadoras de telefonia móvel de encaminharem mensagens de texto não solicitadas a seus consumidores. A medida é uma recomendação feita pelo MPF (Ministério Público Federal).

A partir de 1° de maio de 2010, todas as operadoras terão que elaborar contratos de adesão ao serviço de telefonia móvel com cláusulas em que o cliente possa optar por receber ou não mensagens publicitárias.

As cláusulas devem ser redigidas de forma clara, acrescidas de um campo onde o usuário deverá assinalar se deseja ou não receber tais mensagens.

Segundo informa o MPF, esse campo específico deverá estar, obrigatoriamente, localizado junto ao parágrafo que trata do assunto, antes da assinatura do usuário, aderindo aos termos dos contratos.

Nos contratos vigentes, os usuários que não quiserem mais receber as mensagens publicitárias deverão entrar em contato com suas operadoras e manifestar seu desejo de não mais receber mensagens publicitárias em seus telefones celulares.

Contratos
No mesmo documento, a Anatel ainda determinou que todos os contratos, a partir de 1º de maio, deverão ser redigidos com fonte de tamanho não inferior ao corpo 12. A determinação segue a alteração feita no artigo 54, do Código de Defesa do Consumidor. A Lei 11.785/08, entre outras obrigações, determina que contratos devam ser redigidos, no mínimo, com corpo 12.

Segundo o procurador, Márcio Schusterschitz da Silva Araújo, autor da recomendação, o cliente tem direito à privacidade e deve ter a possibilidade de escolher se quer receber ou não mensagens em seu aparelho.

“O MPF verificou que o usuário recebe todo o tipo de mensagem em seu celular, como jogos de azar e promoções, sem pedir ou poder optar por não receber, com isso as empresas ofendem o direito a privacidade e o consumidor tem direito a optar por não receber tais mensagens”, afirma o procurador, que manterá o procedimento aberto para verificar se as operadoras cumprirão as determinações da Anatel.
 

Ciclo de Palestras Contribuição Profissional 2010

Em 2010, o programa de palestras realizados pela APP – Associação dos Profissionais de Propaganda será ministrado por profissionais que conquistaram o Prêmio Contribuição Profissional 2009. Eles tem muito a dizer sobre o mercado de comunicação. Abaixo as fotos da palestra de Daniel Chalfon - Profissional de Mídia que foi realizada no dia 09/02/2010.

 
  
  
 
 
  
 
 

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Site tem 1,5% das vendas da Casas Bahia

A loja online da Casas Bahia, que estreou há um ano, já responde por 1,5% do faturamento total da rede.

As vendas por e-commerce da Casas Bahia foram de 13 bilhões de reais no ano passado. Em 2009, o site recebeu 52 milhões de acessos e teve 500 milhões de pageviews.

Segundo a empresa, o site publicou 400 vídeos explicativos de produtos, que receberam 3,8 milhões de visitas, no total. No site, estão à venda 4 mil produtos, distribuídos em 13 categorias.

A loja virtual só vende para regiões onde há lojas físicas. É possível, inclusive, retirar o produto na loja física, se isso for desejado. Confira a entrevista com Frederico Wanderley, CIO da Casas Bahia, em que ele comenta a estratégia de e-commerce da empresa.
 

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Skol lança aplicativo para web, iPhone e iPod

A cerveja Skol lança um novo aplicativo para internet, iPhone e iPod Touch, a Rádio Skol.

A ferramenta - criada pela Aorta Entretenimento, com texto, layout e gerenciamento da F/Nazca - pode ser acessada pelo site ou baixada de forma gratuita na Apple Store.

O aplicativo foi desenvolvida em três canais de áudio: Rádio Skol, que traz músicas pop do mundo, além de programação que abrange diversos assuntos da marca; Rádio Skol Folia, com ritmos baianos e Rádio Skol Beats, que toca música eletrônica, além de trazer entrevistas e matérias especiais linkadas com o portal da marca.
 

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Abap se pronuncia sobre licitação da Petrobras

Apesar de diversas agências participantes da licitação pela conta de R$ 250 milhões anuais da Petrobras terem questionado o resultado da etapa técnica do processo, a Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade) emitiu comunicado no qual "reitera sua crença na evolução dos processos licitatórios de contas públicas".

Por outro lado, a entidade se diz "preocupada com a antecipação dos resultados na recente concorrência da Petrobras" e se coloca "à disposição da comissão de licitação para contribuir com o aperfeiçoamento e transparência do processo em curso".

Heads, Dentsu e Quê tiveram as melhores pontuações na fase técnica da concorrência apócrifa (em que as agências entregam suas propostas técnicas sem se identificar). Agências participantes estão questionando o resultado, uma vez que ele foi divulgado pela imprensa antes do horário marcado para a abertura dos envelopes.

Leia abaixo a nota da Abap sobre o processo de licitação da Petrobras, na íntegra:

"A Abap (Associação Brasileira de Agências de Publicidade), reitera sua crença na evolução dos processos licitatórios de contas públicas, alicerçados na melhor técnica e na apresentação de propostas apócrifas.

A Abap, preocupada com a antecipação dos resultados na recente concorrência da Petrobras, coloca-se à disposição da comissão de Licitação para contribuir com o aperfeiçoamento e transparência do processo em curso, visando proteger os interesses das agências suas associadas, sejam elas vencedoras ou perdedoras da licitação."
 

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Revolução 3D perto das casas

A tecnologia 3D está próxima de chegar aos lares e deixar de ser exclusividade das telas de cinema. A maioria dos fabricantes de eletrônicos já apresenta planos de televisores e aparelhos de Blu-ray aptos à essa tecnologia para 2010.

A indústria de eletrônicos tem investido em pesquisas para proporcionar que a novidade chegue rapidamente às casas. É certo que isso não acontecerá de imediato, mas espera-se que em breve a tecnologia esteja disponível a todo aquele que puder pagar por ela.

Dentro da chamada revolução 3D os cineastas já podem filmar diretamente nas três dimensões através de uma câmera Panasonic, a partir de junho, o canal ESPN exibirá 85 eventos esportivos com a tecnologia e a Sony, em parceria com a Discovery, planeja um canal inteiro em 3D.
 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Abradi começa o ano discutindo Marco Regulatório Civil da Internet

Tendência é que regulamentação seja um futuro Projeto de Lei simples

A Abradi (Associação Brasileira de Agências Digitais) aproveitou sua primeira reunião executiva de 2010 para debater o Marco Regulatório Civil da Internet, lançado em outubro do ano passado pelo Ministério da Justiça em parceria com a Fundação Getulio Vargas. “O objetivo era entender o Marco Civil e ver de que forma a Abradi pode intervir e apoiar a discussão da regulamentação da internet. A reunião foi para nos atualizarmos no processo, entendê-lo melhor e participar de forma efetiva dele”, disse Cesar Paz, presidente da associação.

O Marco Civil foi redigido após a primeira fase de debates, de outubro a dezembro do ano passado, com base em cerca de 800 contribuições, e deve servir de base para uma futura legislação sobre o assunto.

Além da Abradi, participaram do debate representantes do CGI.br (Comitê Gestor da Internet no Brasil), do Ministério da Justiça e do Centro de Tecnologia e Sociedade do Departamento de Direito da Fundação Getulio Vargas do Rio de Janeiro.

De acordo com Paz, essa discussão sobre os princípios e valores da internet é essencial para servir de base para a futura criação de um projeto de lei. “Esse Marco Civil é um contraponto à criminalização que já foi discutida”, falou Paz.

O Marco Regulatório Civil da Internet levanta três principais eixos de discussão: direitos individuais e coletivos, que abrange as questões de privacidade, liberdade de expressão, direito ao acesso etc; responsabilidade dos atores, que diz respeito à definição de quem deve responder pelo que é publicado; e diretrizes governamentais, que aborda a infraestrutura, a conectividade e a inclusão digital. “A tendência de organização dessa regulamentação é que seja um Projeto de Lei simples e amplo. Temos de ter cuidado para não cair no furor regulamentatório”, explicou Paz.

Paz contou que a Abradi se comprometeu a ajudar na divulgação do trabalho do CGI. “Quando se fala em internet necessariamente se impacta a tecnologia da informação e a comunicação. Toda a regulamentação da rede afeta os negócios e o comportamento dos consumidores”, disse o presidente da Abradi.
 

iPad é revolucionário, sim, mas faz pouco sentido no Brasil

Provavelmente essa primeira geração do iPad não é para você, que está lendo um site de tecnologia no Brasil, por algumas falhas que irritam os mais tecnófilos. Aliás, não há como negar que boa parte dos maiores fãs da Apple ficaram um pouco (ou muito) decepcionados com o que foi revelado há dois dias.

Mas o (ou a?) tablet da Apple é exatamente o que Steve Jobs queria que fosse: um gadget para um segmento de mercado que talvez nem soubéssemos que existia até anteontem, que abarca potencialmente todo mundo, no longo prazo.

É um pouco difícil fazer hoje qualquer previsão sobre o sucesso do iPad, ou o quanto que as pessoas vão entender o seu propósito que é, sim, revolucionário. Mas uma coisa é certa: ele faz muito pouco sentido para os brasileiros. Aqui está o porquê.
 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Mercado publicitário movimenta R$ 64 bilhões em 2009

A mídia brasileira movimentou R$ 64, 003 bilhões em 2009, aumento de 7,3% em relação a 2008. O Ibope Monitor é o responsável por contabilizar o valor com base nos preços de negociação cheia feita entre veículos e agências, sem que os comuns descontos, prática do mercado, sejam levados em conta.

No bolo publicitário, as TVs garantiram 52% (R$ 33,524 bilhões,) do share das verbas, isto é, participação sobre o total investido. Em seguida aparecem os jornais com participação de 23% e faturamento da ordem de R$ 14,447 bilhões.

As revistas representaram 9% do total, o equivalente a R$ 5,654 bilhões de faturamento bruto. As TVs por assinatura asseguraram chegaram a 8% do bolo e garantiram faturamento de R$ 5,234 bilhões. O rádio ficou com 4% das verbas publicitárias, isto é, R$ 2,839 bilhões, seguida da internet com 1,815 bilhões e 3% de share.

Os últimos meios em representação são cinema, com 1% de faturamento (R$ 391, 221 milhões) e outdoor com R$ 96,765 milhões.
 

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

ESPM apresenta novo modelo de negócio para a TV

Palestra acontece no próximo dia 11 de fevereiro

“O impacto das novas tecnologias no modelo de negócio da TV” é o tema palestra que encerra o 3º Ciclo de Palestras ESPM: negócios sob múltiplas perspectivas.

O evento será ministrado, no dia 11 de fevereiro, pelo consultor, pesquisador de tendências e planejamento em tecnologia da informação e professor Rafael Lamardo.

Durante o encontro, Lamardo apontará o surgimento e o impacto de um novo cenário competitivo para a indústria da TV, criado nas últimas duas décadas por meio do amadurecimento da internet e com a consolidação da telefonia móvel como plataforma de comunicação.

Informações pelo site da instituição.
 

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Atualização das antigas propagandas de cigarro

Ao longo de quase todo o século XX o ato de fumar foi considerado um “hábito” para lá de politicamente correto e mais do que isto, atraia as melhores mulheres, proporcionava os ambientes mais requintados e favorecia a prática dos esportes mais radicais.

Gadget para fumar uma carteira inteira sem interruções
Incrível piteira de 1955 que permitia ao tabagista fumar uma carteira inteira sem interrupções [Life].

Em pleno século XXI, você pode constatar que quase nada mudou, apesar das propagandas estarem sendo paulatinamente banidas da face da terra (exceto da Fórmula 1), o apelo tabagista continua subliminarmente sendo veiculado na mídia, seja através de novelas, programas, filmes, ou nos reality shows. A simples exibição de pessoas bonitas fumando é incentivo suficientemente irresistível para crianças e adolescentes, justamente o público que a indústria tabagista quer seduzir para perpetuar o seu futuro, mesmo que à custa da aniquilação do futuro dos seus consumidores.

Quer conquistar a bela violonista? Basta obsequiá-la com Tiparillo mentolado.
Um Tiparillo mentolado conquista a bela violonista
Realidade atual: o principal apelo motivacional do cigarro é a atração sexual, determinando que baladas, boates, bailes e raves continuem sendo antros caracteristicamente entupidos de fumaça.

Os médicos cada vez mais preferem fumar Camel.
Até os médicos preferem cada vez mais fumar Camel
Realidade atual: Mesmo que os médicos de hoje não prefiram Camel, continuam escravos da dependência que tentam erradicar dos seus pacientes.

Obviamente você sabe qual deles fuma Lucky Strike!
Obviamente você sabe qual deles fuma Lucky Strike
Realidade atual: quando crianças e adolescentes percebem que os seus maiores ídolos do futebol fumam, estabelecem um nexo inevitável entre sucesso e cigarro nas suas mentes.

Bafore na beldade e ela será sua!
Bafore na beldade e ela será sua!
Realidade atual: parece coisa do passado, mas não é, o filtro do amor continua sendo o principal fator de incitação ao tabagismo.

O cigarro desperta o homem das cavernas que existe no seu interior!
Desperte o seu  homem das cavernas interior
Realidade atual: machismo assumido que hoje vemos enrustido, o que dá na mesma, ainda mais quando temos os levitadores químicos que mitigam a impotência provocada pelo fumo.

Não esqueça de levar o indispensável pacote de cigarros Chesterfield na lua de mel!
Não esquiça o Chesterfield na sua lua de mel
Realidade atual: o mote das campanhas da década de 40 e 50 era dirigido aos fumantes inveterados, àqueles que adquiriam pacotes e principalmente aos usuários submetidos a altas exigências sexuais. Pouca coisa mudou neste campo minado que associa tabagismo e melhoramento do desempenho sexual.

Hohoho, Ronald Reagan (ex-presidente dos EUA) sabia como ninguém presentear os seus amigos com pacotes de Chesterfield!
Ronald Reagan manda pacotes de Chesterfield de natal
Realidade atual: Será que as pessoas continuam fumando e presenteando a pacotes? Acredito que sim.

Malboro, além de tudo, protege a saúde das suas crianças!
O cigarro mais amigo das crianças
Realidade atual: o grupo dos fumantes, que são ainda uma alta porcentagem da população brasileira, continuam transformando em fumantes passivos as suas crianças desde bebês, portanto, nada mudou neste quesito.
 

Antarctica coloca mais de oito milhões de latas temáticas no mercado carioca

Embalagens, que estarão disponíveis esta semana, trazem a assinatura "Carnaval de rua 2010"

A Antarctica, patrocinadora do carnaval de rua do Rio, colocará mais de oito milhões de latas decoradas no mercado carioca a partir desta semana. Com a assinatura oficial do "Carnaval de rua Rio 2010", a embalagem é uma das iniciativas para divulgar as ações para o carnaval na cidade.

Como patrocinadora da festa, a marca apoiará mais de 20 blocos carnavalescos e investirá na infraestrutura do carnaval de rua com a instalação de quatro mil banheiros químicos no circuito dos desfiles, 500 agentes de trânsito e 80 diárias de UTI móvel. O patrocinío inclui ainda a publicação de um guia com informações sobre os blocos e telefones úteis.

A cerveja Antarctica é a marca preferida dos cariocas com 30,6% de participação no mercado, segundo dados da AC/Nielsen de novembro.
 

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Governo federal prepara lançamento do Portal Brasil

O governo federal lança em março deste ano o Portal Brasil, nova página do poder público na internet. O site servirá para unificar informações sobre órgãos do Estado, alem de oferecer serviços de utilidade aos cidadãos. A página será coordenada pela Secretaria de Comunicação Social (Secom).

Na última quinta-feira (21), o projeto chegou a ser apresentado durante reunião do presidente Lula com ministros na Granja do Torto, em Brasília. A Secom informa, porém, que a página ainda está em fase de ajustes finais e deverá ser convocada uma coletiva à imprensa, em breve, para divulgação final do projeto.

De acordo com a Secretaria, o portal será uma reformulação das páginas da Presidência e Brasil.gov.br, que serão mantidos. O objetivo é oferecer um site de informações, serviços ao cidadão, e com recursos de interatividade.

A página terá ainda uma área voltada ao mercado internacional, feita em inglês, com foco nos investidores estrangeiros. Posteriormente, a ideia é de que o site também traga informações em espanhol e francês.
 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Um dia de Cannes

O festival internacional de publicidade Cannes Lions (www.canneslions.com) é o tema central de curso de férias da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) em São Paulo.

"Um dia de Cannes" destina-se a profissionais e estudantes de todas as arenas da Comunicação e também a todos que gostam de (boa) publicidade.

Serão abordados temas como origem, história, regulamento, categorias, formação dos júris e programação, além de serem exibidos e comentados trabalhos premiados nas categorias Film, Print, Poster, Cyber, Radio, Media, Promo, Direct, Design e Titanium.

Haverá ainda depoimentos dos convidados Leo Macias (diretor criação da Talent e jurado de Press em 2009); Laís Prado, editora do Clubeonline e da Pasta Online, do CCSP;  Rodrifo Jatene (Wunderman) e Fabiana Manfredi ( DM9DDB). Rodrigo e Fabiana foram para Cannes em 2009, no time da Young Lions Competition, e voltaram com Leão de Prata.

O curso vai rolar nos dias 26 e 27 de janeiro e será conduzido por
Emmanuel Publio Dias, diretor de marketing da ESPM e criador e organizador do programa Young Lions Brasil. Delegado em Cannes desde 1989.

Ao final do curso, a ESPM concede certificado a quem tiver 75% de presença.

Mais informações: centralinfo@espm.br
ESPM - Campus Profº Francisco Gracioso
Rua Dr. Álvaro Alvim, 123 - Vila Mariana - São Paulo
Tel. (11) 5085-4600
www.espm.br/ferias
 

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Velha mídia é o alvo da Apple para novo "tablet"


Com o lançamento na semana que vem de um novo computador em formato "tablet", o diretor-presidente da Apple Inc., Steve Jobs, segue uma rota que vai contra o senso comum: apostar em mídias tradicionais como livros escolares, jornais e televisão, disserampessoas a par da questão. Para desenvolver o novo aparelho, a Apple se concentrou principalmente no papel que o produto pode ter nos lares e nas salas de aula, dizem pessoas a par da situação. A visão da empresa é que o "tablet" poderá ser compartilhado por vários familiares para ler notícias e checar email em casa, disseram as pessoas. Na sala de aula, a Apple está explorando a tecnologia de livros escolares eletrônicos, acrescentam as pessoas.

Elas dizem também que a Apple está estudando como o conteúdo de jornais e revistas pode ser apresentado de maneira diferente no "tablet". Outras pessoas que foram informadas sobre o projeto dizem que o aparelho terá um teclado virtual.

Para amparar essa visão, a Apple negociou recentemente com editoras de livros, revistas e jornais para determinar como colaborar. A empresa ainda conversou com a Condé Nast Publications Inc., a HarperCollings Publishing e sua dona, a News Corp., que também publica o Wall Street Journal, sobre conteúdo para o "tablet", disseram as pessoas a par das negociações. A Apple está negociando, da mesma forma, com redes de televisão como CBS Corp. e a ABC, da Walt Disney Co., para criar uma assinatura mensal de televisão. A Apple está reformando o serviço iTunes, que atualmente vende música, vídeos e aplicativos, para servir ou novo produto.

A estratégia da Apple contrasta com a maneira como outras empresas de tecnologia têm lidado com conteúdo e seus veículos.

Um bom exemplo é o Google Inc., que oferece conteúdo gratuito para as pessoas em sites como o YouTube, com pouca distinção entre o material gerado por usuários e de produtores profissionais. Sites como Twitter e Facebook também criam locais para a disseminação de conteúdos de usuários. O resultado disso é que muitas editoras tradicionais estão lutando para se adaptar e lucrar num mundo centrado na internet.

Mas a estratégia de Jobs tem sido há muito tempo a de oferecer às pessoas novas maneiras de acessar e pagar por conteúdo de qualidade, em vez de reinventar o próprio conteúdo. A loja iTunes, por exemplo, se tornou a maior varejista de música do mundo, em parte, porque facilitou que as pessoas comprem músicas de grandes gravadoras por canção e não o álbum inteiro.

O receptor de mídia digital Apple TV também foi criado para permitir que as pessoas comprem ou aluguem filmes e programas de televisão.

Jobs, de 54 anos, "apoia a velha guarda e quer ajudá-la a encontrar novos meios de distribuição", diz uma pessoa que já trabalhou com o diretor-presidente da Apple. "O que impulsiona todas essas mudanças é a tecnologia e a Apple tem a capacidade de influenciar isso."

Não foi possível saber detalhes de como a Apple poderá cobrar pelo conteúdo do "tablet", mas pessoas a par do pensamento na empresa dizem que ela pode mudar as estruturar convencionais de pagamento da mesma maneira que o iTunes permitiu que as pessoas comprassem apenas uma canção de um álbum, por exemplo. Também não está claro como as pessoas poderão usar o novo aparelho para, com conexão sem fio, acessar conteúdo para ele.

Mas ainda é muito cedo para proclamar Jobs o salvador dos velhos meios de comunicação. Ela já enfrentou resistência de produtoras de televisão e de operadoras de cabo para licenciar os melhores produtos deles em vez de todo o conteúdo. Ainda por cima, a venda de músicas na loja iTunes ainda não cresceu o suficiente para compensar, para as gravadoras, o declínio das vendas de CDs. Mais problemático ainda para as gravadoras é que o volume de músicas baixadas parece que se aproxima do auge, enquanto o serviço da Apple se torna tão gigantesco que muitos executivos do setor musical reclamam que ele se tornou um poderoso leão-de-chácara entre gravadoras e clientes.

Um porta-voz da Apple disse que a empresa, sediada em Cupertino, na Califórnia, "não comenta boatos e especulações". A Apple enviou segunda-feira à imprensa um convite para "conhecer nossa última criação" num evento no dia 27. O WSJ já tinha divulgado que o "tablet", que a Apple planeja começar a vender em março, terá uma tela de 10 a 11 polegadas, dizem pessoas familiarizadas com a situação.

O "tablet" está longe de ser um sucesso garantido. Analistas dizem que as vendas dependerão do preço, que muitos acreditam que ficará na casa de US$ 1.000. A Apple também tem que convencer as pessoas de que vale a pena comprar o produto, mesmo que elas já tenham um iPhone e um notebook. E a Apple enfrenta a concorrência dos netbooks, mais baratos, e de outros leitores de livros eletrônicos como o Kindle, da Amazon.com.

O sucesso do produto dependerá de como ele "pode se encaixar na vida cotidiana do usuário (...) e se você tem conteúdo suficiente para torná-lo suficientemente importante para ser usado", disse Henry Lu, diretor da fabricante taiwanesa de computadores Micro-Star International Co., que não conseguiu vender um computador "tablet" que lançou há alguns anos.

Na área acadêmica, a Apple também enfrenta vários obstáculos para atrair universidades se o seu "tablet" não atender às demandas delas ou não for compatível com outros computadores e aparelhos que os estudantes já usam. A Amazon tinha esperança de conquistar o mercado com seu Kindle DX de tela de 9,7 polegadas, por exemplo, mas as escolas afirmaram que o aparelho não é suficientemente interativo ou não tinha elementos básicos como número da página ou imagens em cores.

O "tablet" da Apple ficou vários anos em produção. Jobs, um co-fundador da companhia que foi derrubado em 1985 e voltou em 1997, fechou o grupo que estava trabalhando num produto tipo "tablet" no fim dos anos 90, dizem duas pessoas a par da questão.

Dentro de poucos anos, porém, ele pôs engenheiros da divisão de computadores Macintosh da Apple para estudar um "tablet" outra vez, dizem pessoas familiarizadas com isso. Jobs matou projetos de "tablets" duas vezes em anos recentes por questões ligadas à curta duração da bateria e pouca memória, disse uma dessas pessoas.

Mais recentemente, o formato "tablet" tem sido o maio foco de Jobs desde que ele voltou ao trabalho, em junho de 2009, depois de tirar quase seis meses de licença médica para passar por transplante de fígado, dizem pessoas a par da situação.

Os esforços da Apple em conteúdo esquentaram no fim do ano passado. A empresa mandou em outubro representantes para a Feira do Livro de Frankfurt, a maior do mundo, disse uma pessoa a par do assunto.
Na mesma época, a Apple começou a negociar com as redes de televisão uma assinatura que tivesse "o melhor da TV" e que envolveria o pagamento de uma taxa mensal por acesso "on-demand" a programas dos canais participantes, dando às pessoas outra maneira de acessar quando quisessem o conteúdo televisivo. Numa reunião em Nova York com uma rede de televisão, ainda em outubro, um executivo da Apple disse que a empresa está interessada em oferecer quatro a cinco programas por canal, disse uma pessoa a par da reunião.
 

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Uma idéia muito boa!



Apesar de já ter sido realizada na Brasil em 2009 ;-)
 

As 50 maiores agências de publicidade brasileiras e as redes sociais

No fim de 2008, o IBOPE monitor fez um levantamento das 50 maiores agências de publicidade brasileiras de acordo com o faturamento bruto nos 11 primeiros meses do ano. A Young & Rubicam manteve a liderança pelo 6º ano consecutivo, ultrapassando a marca de 4 bilhões de reais.
Como os investimentos em web andam crescendo e as redes sociais ganhando mais importância no nosso mercado, resolvi investigar como é a atuação das 50 gigantes nas plataformas mais populares no Brasil: blogs e Orkut, além do hype Twitter. Os resultados foram os seguintes:

orkut1
blogs
Nota-se que na rede social Orkut uma grande parte das agências está presente. Vale lembrar que as comunidades foram criadas por funcionários ou ex-funcionários publicitários.

Já a quantidade de agências que mantém blogs públicos é bastante menor. Quem conhece um pouco o mundinho de redes sociais brasileiras sabe que tem muita agência por aí abastecendo blogs com conteúdo e até algumas que o tornaram sua principal presença na web, tomando o lugar do site institucional.

No twitter, a presença das 50 maiores agências do Brasil é nula.

Vale um pouco do seu tempo para refletir se isso significa que as agências não precisam participar das redes, expondo atitude e personalidade, se isso só vale para as gigantes ou se as maiores do nosso mercado ainda não descobriram o potencial das redes sociais.

Confira a lista de agências com seus respectivos blogs e comunidades:
  1. Young & Rubicam: BlogOrkut
  2. JWT: Orkut
  3. Almap BBDO: Orkut
  4. DM9 DDB: Orkut
  5. McCann Erickson: OrkutBlog
  6. Ogilvy e Mather Brasil: Orkut
  7. Africa: OrkutBlog
  8. Giovanni DraftFCB
  9. Leo Burnett: Orkut
  10. Neogama: Orkut
  11. F/Nazca: Orkut
  12. Euro RSCG
  13. Lew’Lara
  14. Borghierh Lowe: OrkutBlog
  15. Talent
  16. PPR
  17. Z+
  18. DPZ: Orkut
  19. Fischer América: Orkut
  20. Artplan: Orkut
  21. Loducca: OrkutBlog
  22. Publicis: Orkut
  23. 141 Soho Square
  24. Fala: Orkut
  25. Propeg: Orkut
  26. MPM: Orkut
  27. Nova SB: Blog
  28. Eugênio
  29. MY propaganda
  30. Mohallen Meirelles
  31. P.A. Publicidade: Orkut
  32. Dentsu
  33. Taterka: Orkut
  34. Multi Solution: Orkut
  35. Salles Chemistri: Orkut
  36. Longplay 360: OrkutBlog
  37. Master: Orkut
  38. QG: OrkutBlog
  39. Citytel: Orkut
  40. Pró Brasil
  41. W/Brasil: Orkut
  42. Fullpack
  43. GP7: Orkut
  44. Escala
  45. Woody SM2
  46. DCS
  47. Santa Clara
  48. Agnelo Pacheco: Orkut
  49. PEM
  50. Matosgrey: Orkut

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Campus Party: Rede social premiará participante mais popular

Será apresentada durante a Campus Party 2010 a AzeroX, primeira rede social ecológica do Brasil. Além de promover a integração entre os participantes, com funcionamento bastante semelhante à outras redes sociais, a AzeroX tem o intuito de divulgar informações de diversas organizações ligadas à ecologia no país.

A partir do dia 26, a AzeroX distribuirá R$ 10 mil em premiações diárias aos campuseiros que tiverem mais seguidores, e o campuseiro mais popular arrematará um prêmio de 4 mil reais. Para participar é preciso criar um perfil na rede social, clicando no link "faça sua história" a partir da página principal da AzeroX.
 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Governo vai investir 20% a mais em propaganda

O Governo Federal deve ampliar em 20% o investimento em publicidade em 2010, afirma reportagem do jornal Folha de S.Paulo.

A informação está prevista na lei orçamentária, documento que deve ser sancionado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva esta semana. Com o aumento, o Governo vai autorizar investimento de R$ 699,1 milhões, direcionados à publicidade institucional e de utilidade pública na administração direta.

Porém, de acordo com o jornal, tal elevação no investimento contraria limites impostos pela legislação eleitora. A Lei determina que, em ano de pleito, as despesas com publicidade dos órgãos públicos não podem ultrapassar a média dos três anos anteriores ou o valor gasto no ano imediatamente anterior.

O limite do governo federal leva em conta ainda os gastos das empresas estatais, cujos números ainda não estão disponíveis.
 

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Máquina da Felicidade da Coca-Cola

A Coca-Cola está focando toda sua campanha no conceito "Open Happiness" e conseguiu tornar isso real através de uma ação inusitada.

Desenvolvida pela agência W K (Wieden Kennedy), a ação aconteceu em um campus universitário com uma máquina de Coca-Cola especial, uma vending machine da felicidade, que trazia diversas surpresas quando utilizada como flores, balões, sanduíche de metro e Coca-Cola de graça.

Veja o viral:


 

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Conheça a primeira campanha promocional do mundo

coca_ok1
Ninguém questiona nos dias de hoje a importância de diversificar o destino da verba de marketing de uma empresa. Mas há 83 anos, uma companhia saiu na frente: a Coca-Cola. Enquanto a  maioria das empresas investiam em divulgação em rádios, revistas e jornais, a fabricante de refrigerantes americana surpreendeu os consumidores nos Estados Unidos com uma promoção inusitada.

De março a agosto de 1927, a Coca-Cola colocou nas principais revistas da época anúncios com as seis principais razões que faziam as pessoas gostarem de seu principal produto. Os consumidores deveriam determinar qual das razões era a mais importante e escrever um parágrafo sobre por que aquela característica contribuía com a popularidade do refrigerante.

As seis razões (Six keys) eram: sabor, sede, pureza, preço (custava um nickel, ou US$ 0,05), socialização e refrescância. A melhor frase levava US$ 10 mil. O prêmio para a segunda colocada era de US$ 5 mil. Terceiro, quarto e quinto colocados recebiam US$ 2,5 mil, US$ 1.000 e US$ 500, respectivamente. Outras dez pessoas embolsaram US$ 100, vinte consumidores receberam US$ 50, duzentos ficaram com US$ 25 e quatrocentos foram presenteados com US$ 10. No total, 635 pessoas dividiram US$ 30 mil, o primeiro prêmio de uma promoção feita por uma empresa do mundo.

Quem conta a história da primeira campanha promocional do mundo é Phil Mooney, arquivista e historiador que trabalha para a Coca-Cola há 30 anos. Leia aqui.
 

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Internet é campeã em crescimento com publicidade

O faturamento publicitário dos veículos de comunicação ficou praticamente estável nos primeiros meses de 2009, quando comparado ao mesmo período de 2008. O crescimento registrado foi de apenas 0,67%.

Números do Projeto Inter-Meios apontaram que, até outubro, o mercado faturou R$ 17,54 bilhões, contra R$ 17,42 bilhões anteriores. O meio de destaque foi a internet, que cresceu 21,5%, faturando R$ 724,7 milhões com publicidade e ampliando sua participação no setor para 4,1%. Em contrapartida, a TV por assinatura caiu 0,6% (chegando a R$ 637,7 milhões) e detém 3,6% do mercado.

A TV aberta faturou R$ 10,6 bilhões e cresceu 4,2% no mesmo período, respondendo por 60,6% das verbas investidas em mídia. O rádio registrou aumento de 7,2%, e faturamento de R$ 786 milhões, e a mídia exterior, como outdoors, painéis e front-light, cresceu 11,1%, com R$ 523,3 milhões.

De acordo com o Projeto Inter-Meios, a mídia impressa teve prejuízos. Os jornais caíram 10,7% e faturaram R$ 2,5 bilhões; as revistas caíram 10% (faturamento de R$ 1,3 bilhão); guias e listas caíram 22,2% (faturamento de R$ 302,8 milhões).

O cinema também registrou resultados negativos, com faturamento de R$ 63,6 milhões - uma queda de 9,4%.
 

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Nova Schin é agora "um cervejão"

Clique aqui e assista filme que estreia na TV nesta terça-feira, 12 de janeiro, em rede nacional, trazendo o novo conceito da Nova Schin: “Um Cervejão”. O posicionamento retrata nova fase da marca e busca ressaltar a qualidade da cerveja com o uso do aumentativo “ÃO”.

“Quando você ia ao bar era para assistir um jogão, ver um mulherão e tomar uma cervejinha. Agora, vai tomar um cervejão. Nosso novo conceito pode ser trabalhado de formas diversas, além da linguagem estar ligada diretamente aos costumes dos nossos consumidores”, explica o Diretor de Marketing do Grupo Schincariol, Luiz Claudio Taya.

O filme, que dá início á campanha de verão da marca, será apresentado em versões de 60’ e 30’ e traz uma turma de amigos falando sobre a vida em uma mesa de bar. As conversas sempre destacam o “ÃO”. 
A campanha é assinada pela Euro RSCG.

Ficha Técnica:
Título: Bar                        
Cliente: Grupo Schincariol           
Produto: Nova Schin
Peças:  1 x 60” / 1 x 30”                    
Criação: Paulo Henrique Gomes                                  
Direção de criação: Paulo Henrique Gomes           
Atendimento: Luis Amaro / Solange Jovino / Aline Gouveia     
Direção de atendimento: Luis Amaro
Aprovação cliente: Luiz Claudio Taya / Guilherme Moraes / Thomas Karsch
RTV: Luzia Oliveira
Produtora de Imagem: Fulano Filmes   
Diretor: René Sampaio       
Dir. de Fotografia: Adrian Teijido         
Montagem: Federico Brioni
Finalização: Fulano Filmes
Produtora de som: Comando S          
 

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

O marketing da filantropia

Nem sempre a estratégia de marketing mais difundida e utilizada é a mais eficiente. Muitas vezes, pagar uma fortuna para estampar o logo da empresa num estádio de futebol ou num comercial de alguns segundos na televisão confere uma visibilidade apenas instantânea e os consumidores acabam esquecendo o nome da empresa em poucos minutos. Dayna Steele, consultora de mídia e antiga dona de uma loja de artigos espaciais, levanta bons casos de marketing que não foram baseados em campanhas publicitárias tradicionais ou exaustivas propagandas - tiveram como mote fazer ações em prol da sociedade.

Com sua antiga loja, The Space Store, Dayna sabia que a publicidade convencional não funcionaria. Era muito cara, dizia ela. Em vez disso, a loja fazia promoções criativas, como sessões de autógrafos com astronautas e sorteios de roupas espaciais. Essas ações custavam muito pouco, se comparadas com a visibilidade que conferiram à marca. Aliás, depois de um tempo, ela convenceu os fornecedores a custearem esses sorteios e atividades, de modo que não tinha mais gastos com isso. “Devolver à sociedade não é apenas a coisa certa a fazer”, escreve Dayna no blog da revista FastCompany, “mas é uma ótima maneira de divulgar sua marca gratuitamente”. Se uma ação ou promoção for chamativa, vai ganhar muito espaço em blogs e tweets pela internet.

A Pepsi americana, por exemplo, vai dar prêmios a pessoas, empresas e ONGs que tiverem ideias de impacto positivo. A partir de fevereiro, a companhia vai colocar dez propostas diferentes em seu site diariamente, e os internautas vão votar em suas preferidas. Quase mil ideias serão contempladas por mês. O custo da iniciativa é muito baixo e a visibilidade do projeto, por abarcar propostas em todas as áreas da sociedade, é enorme.

Outra ação interessante é da Disney, cujo slogan é “Dê um dia e ganhe um Dia da Disney”. No site da empresa, você encontra diversas organizações sociais que participam do programa. A ideia é escolher uma perto de você e trabalhar lá por um dia. Assim que a organização enviar um comprovante de seu trabalho para a Disney, você ganha um dia em um dos parques temáticos da empresa, que pode usufruir ou doar a ums instituição. A iniciativa promove o trabalho voluntário, coloca a pessoa em contato com uma organização (à qual poderá voltar no futuro), e ainda agracia o voluntário com um serviço da própria empresa. E o custo, novamente, é baixo.

É claro que não são todos que podem oferecer um dia no parque de diversões. Mas a relação custo-benefício desse tipo de divulgação, além do ganho na área social para a sociedade, é muito vantajosa. Vale a pena pensar em alternativas viáveis para seu negócio. É uma boa forma de cortar gastos com publicidade, estreitar laços com a comunidade ao redor da empresa, e associar sua marca com atividades de benefício social, uma necessidade crescente para o consumidor atual.
 

"A Planta que Fuma" é apontada como uma das 10 melhores campanhas sociais de 2009


O projeto "A Planta que Fuma" (www.aplantaquefuma.com.br) é a única campanha brasileira a concorrer como a melhor de 2009 no site holandês Osocio, focado em campanhas sociais e publicidade não-lucrativa.

Criada pela Fischer+Fala! em parceria com a empresa Pix, a ação transmitia ao vivo, 24 horas por dia, o que acontecia com uma planta submetida ao “fumo passivo” de um maço diário de cigarros.

O projeto foi lançado em setembro do ano passado para comemorar o primeiro mês de vigência da lei antifumo em São Paulo.

Clique aqui e conheça todos os concorrentes.
 

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Em quatro anos, realidade aumentada deve movimentar US$ 700 milhões

O mercado de realidade aumentada (RA) móvel vai alcançar 732 milhões de dólares em 2014, alimentado por downloads de aplicações pagas, publicidade e serviços de assinatura, segundo relatório da Juniper Research.

Em 2009 houve uma explosão de interesse em trazer aplicações de realidade aumentada e navegadores para aparelhos móveis com GPS, cãmeras e bússolas. A RA móvel pode criar um novo nível de interatividade móvel em jogos, viagens, compras, redes sociais e aplicações educacionais.

Mas as previsões otimistas do ano passado foram postas em xeque pelo próprio relatório, que ressalta que apenas um pequeno número de smartphones tem hoje os recursos exigidos por aplicações desse tipo.

Mais relevante é sua afirmação de que "ainda há muita incerteza sobre como o conteúdo e os serviços de realidade aumentada deveriam ser convertidos em lucro, e que modelos de negócios as operadoras, os desenvolvedores e os provedores de conteúdo deveriam adotar", argumenta o estudo "Mobile Augmented Reality: Forecasts, Applications & Opportunity Appraisal 2009-2014". Em outras palavras: alguém pode ganhar dinheiro com RA?

A realidade aumentada refere-se de modo geral à aplicação de camadas de texto ou ilustração a fotos de objetos e locais do mundo real, mostrados em uma tela ou visor. Essa camada traz informações sobre a foto, com texto, imagens, animações e links. Ao apontar sua câmera para a Avenida Paulista, a tela poderia mostrar o nome de uma loja com uma promoção especial, as máquinas de autoatendimento bancário ou as entradas de metrô mais próximas, ou mesmo informações e links sobre algum prédio histórico.

Para fazer tudo isso, os aparelhos precisam de câmera, GPS, sensores de movimento (acelerômetros) e bússola, além de uma conexão de banda larga sem fio. O software de RA móvel usa esses elementos para identificar a localização do usuário, para depois encontrar qualquer objeto ou local ao redor que tenha sido etiquetado geograficamente (geotagged), ou seja, cuja posição no globo terrestre tenha sido associada com algum dado na internet. O software RA sobrepõe então esta informação adicional à imagem do objeto real, na tela do dispositivo do usuário.

Os autores do relatório preveem três maneiras de ganhar dinheiro com RA móvel: venda simples, onde o usuário pagaria pela aplicação na hora do download; vários esquemas baseados em assinatura - pagando por algo depois que o download inicial da aplicação RA foi feito; e dinheiro pago por anunciantes.

A Juniper estima que, apesar do crescimento no interesse, a receita global com RA móvel em 2010 não irá superar 2 milhões de dólares. Mas os pesquisadores dizem que esse valor irá aumentar dramaticamente depois disso, à medida que mais aplicações de RA forem desenvolvidas, especialmente para games móveis com recursos de RA.

Aplicações corporativas de RA se tornarão outra fonte de lucro a partir de 2012, e a publicidade baseada em RA deverá decolar à medida que marcas e revendedores explorem a "relevância de locação" para produtos e promoções.
 

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Ari Meneghini: papel do governo na expansão da web

Ari Meneghini, Diretor Executivo do IAB Brasil, fala do papel decisivo do governo em 2010 para a expansão da internet brasileira.


 

Citroën une mídia online e mobile marketing para divulgar C4 Hatch

A Media Contacts (agência interativa) e a Mobext (agência de mobile marketing), ambas do grupo Havas, criam ação para o modelo Citroën C4 Hatch. O objetivo é comunicar os grandes diferenciais competitivos do modelo, como preço, condições especiais de taxa de financiamento, além de destacar os principais recursos do modelo.

A campanha, que tem foco no varejo, conta com ação de cross englobando mídia gráfica com mídia mobile. Nela o usuário que for impactado pelo banner mobile - que o convida para conhecer o modelo Citroën C4 Hatch -, preencherá seu nome, telefone e CEP. Após isso, receberá um sms link com um mapa da concessionária da Citroën mais próxima do CEP digitado. Além disso, a Media Contacts e Mobext desenvolveram uma campanha específica de rally, mostrando que o modelo é pentacampeão do mundial de rally.
 

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Abap e ABA suspendem discussão sobre remuneração até 2015

Decisão integra a Agenda Positiva firmada entre as entidades

O modelo brasileiro de negócio de publicidade, baseado no conceito da agência full service (criação, planejamento, atendimento e mídia), não deverá sofrer modificações na sua espinha dorsal até o ano de 2015. A decisão faz parte da Agenda Positiva, projeto lançado há cerca de dois meses e que envolve a ABA (Associação Brasileira de Anunciantes) e Abap (Associação Brasileira das Agências de Publicidade). A informação é de Luiz Lara, presidente da Abap em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo.

"Temos uma agenda positiva entre as duas entidades, a das agências (Abap) e dos anunciantes (ABA), no sentido de melhorar as práticas e valorizar a propaganda como ferramenta de construção de marca. Para isso, defendemos o respeito às normas do Cenp (Conselho Executivo das Normas-Padrão) para que se preserve o valor do nosso negócio no caso da remuneração das agências.

Lá fora, onde a negociação de mídia deixou de ser feita pelas agências e passou para as mãos de empresas que se dedicavam só a isso, os birôs de mídia, houve retrocesso do mercado publicitário, o que acabou por prejudicar as marcas. Tanto isso é verdade que nos Estados Unidos está se voltando ao modelo anterior, de mídia e criação junto.

No Brasil essa discussão está suspensa até 2015, graças a entendimentos entre as duas associações. Aqui sempre houve forte defesa do modelo de agência completa, o que dificultou a entrada dos birôs. Esse modelo equilibra melhor a relação de negociação, porque o poder não fica na mão de uma única empresa, o que pode ser perigoso para a liberdade de expressão.

E, o que garante isso aqui, é a diversidade. A Rede Globo tem mais de 56 mil anunciantes. A Editora Abril mais de 33 mil. Se uma companhia deixar de anunciar, outra toma o lugar", disse Lara.
 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Mensagem educativa poderá ser obrigatória em propaganda na internet

Aprovada pela Comissão de Legislação Participativa da Câmara dos Deputados, proposta será transformada em projeto de lei.

A Comissão de Legislação Participativa aprovou na quarta-feira (16/12) a sugestão 176/09, da Associação Paulista do Ministério Público (APMP), que inclui a internet entre as modalidades de mídia obrigadas a veicular mensagens educativas de trânsito em conjunto com a publicidade comercial de produtos da indústria automobilística.

A Lei 12.006/09 inseriu cinco artigos no Código de Trânsito pelos quais toda peça publicitária destinada à divulgação, nos meios de comunicação social, de produto oriundo da indústria automobilística ou afim, inclua, obrigatoriamente, mensagem educativa de trânsito para veiculação conjunta.

Essa determinação aplica-se às emissoras de rádio e televisão, a publicações periódicas, como jornais e revistas, e a outdoors.
O objetivo da sugestão 176/09 é estender a obrigatoriedade à internet, em todas as suas formas, inclusive a de telefonia móvel.

Falha

O relator, deputado Roberto Britto (PP/BA), apresentou parecer favorável por entender que a sugestão da APMP "corrige uma falha" da Lei 12.006/09. Segundo Britto, a web é hoje um dos principais canais para veiculação de publicidade e não pode ser
ignorada.

"Deixar de arrolar a internet na lei demonstra falta de sintonia com os tempos atuais", resume o relator.

A sugestão será transformada em projeto de lei, da autoria da Comissão de Legislação Participativa, e terá tramitação regular na Câmara dos Deputados.
 

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Manifesto pede o fim da publicidade infantil

Lideranças sociais e instituições da sociedade civil reuniram-se para lançar o Manifesto pelo Fim da Publicidade e da Comunicação Mercadológica Dirigida ao Público Infantil.

Instituto Alana, Agência de Notícias dos Direitos da Infância (Andi), Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Paulo Freire e Instituto WCF Brasil são algumas das organizações que assinam o manifesto.

Lançado no último dia 9 de dezembro, o canal de mobilização já conta com mais de cem adesões de instituições e com mais de 4 mil assinaturas (até a publicação dessa reportagem).

O manifesto baseia-se na defesa dos direitos da infância, da justiça e da construção de um futuro mais solidário e sustentável para a sociedade brasileira. Levanta a importância da proteção da criança frente aos apelos mercadológicos. Pede o fim das mensagens publicitárias dirigidas ao público infantil, apontando a vulnerabilidade dos pequenos como seres ainda em processo de desenvolvimento biofísico e psíquico.

O documento defende que a propaganda deve ser dirigida aos pais ou responsáveis - “estes sim, com condições muito mais favoráveis de análise e discernimento”, coloca o manifesto.

“A utilização da criança como meio para a venda de qualquer produto ou serviço constitui prática antiética e abusiva, principalmente quando se sabe que 27 milhões de crianças brasileiras vivem em condição de miséria e dificilmente têm atendidos os desejos despertados pelo marketing”, salienta o documento.

Além disso, o texto destaca que a propaganda para crianças contribui para a disseminação de valores materialistas e para o aumento de problemas sociais como a obesidade infantil, a erotização precoce, o estresse familiar, a violência pela apropriação indevida de produtos caros e o alcoolismo precoce.

Para ler a íntegra do manifesto e participar, acesse: http://www.publicidadeinfantilnao.org.br/
 

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Redes sociais, o desafio das empresas

As empresas acreditam que para marcar presença nas redes sociais, tão em moda na tentativa de abrir frentes de contato com o consumidor, basta fazer em sua página uma bem-acabada propaganda institucional. Para Marcelo Perrone, diretor de estratégias digitais da agência Draft GiovanniFCB, não é bem assim que funciona.

As empresas precisam apostar em ações que envolvam os frequentadores desse universo. E isso requer mais recursos do que muitos deles estão habituados a aplicar em propaganda online.
"Há um consenso de que ações de mídia na internet são de baixo custo. Fica difícil convencer um cliente que a produção de um jogo interativo poderá custar tanto quanto um comercial de 30 segundos em rede aberta de televisão", conta Perrone. A ação do hotsite criado pela Microsoft para o lançamento de seu game Prototype, por exemplo, desenvolvida em cima dos usuários do Facebook, não saiu barato, mas atingiu bons resultados. O game liderou as vendas nos EUA, no mês de lançamento.

"A Microsoft desenvolveu um vídeo promocional que utiliza fotos e dados do perfil do internauta no Facebook para criar uma experiência não só bastante imersível e única, porque é personalizada", conta ele. Outro exemplo de iniciativa bem-sucedida na utilização de rede social é a do salgadinho Doritos, com um jogo que só pode ser acessado por 12 horas, entre 6 da tarde e 6 da manhã.

Ao entrar na partida, o usuário autoriza o site da empresa a acessar seu perfil no Facebook. A partir daí, o site vai interagir avisando todos os seus amigos que você está numa enrascada e precisa de ajuda. Ao fim da jornada, o site sorteia dois deles para que o jogador decida qual quer salvar. O amigo escolhido é avisado e isso promove todo tipo de reação e indignação.

Perrone, que dedica tempo integral a estudar soluções no ambiente da internet, não conhece iniciativa desse porte no Brasil. Um dos problemas ainda é a infraestrutura da rede de banda larga do País, que limita o uso de recursos mais ousados. Mas, como Perrone lembra, o futuro passa por esses canais de comunicação.

"DESPORTALIZAÇÃO"
As redes sociais mais ativas, como YouTube, Orkut, Facebook e Twitter, são hoje em dia também uma porta de entrada para a navegação, o que merece atenção redobrada do anunciante. Esse fenômeno é denominado de "desportalização".

"Há 10 anos, todo mundo tinha um portal como página inicial no seu navegador. E era por aí que começava a navegação. O portal era o "índice" da internet. O volume de conteúdo disponível foi ficando tão grande e tão diversificado que entraram em cena as ferramentas de busca. Em oito anos, o Google virou a página mais visitada do mundo. Vieram as redes sociais. E, agora a audiência dos portais diminuiu e sua função mudou. Se antigamente era lá que tudo começava, para muita gente a navegação começa pelas redes sociais. E vão para um portal após recomendação de um amigo."
 

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Agências de publicidade discutem oportunidades da Copa 2014 e Olimpíada 2016

O futuro das agências de publicidade e as oportunidades de negócios que devem surgir com a Copa de 2014 e a Olimpíada de 2016 serão discutidos em uma audiência nesta sexta-feira entre o presidente da Associação Brasileira das Agências de Publicidade (Abap), Luiz Lara, e o governador Sérgio Cabral.

O encontro está marcado para 17h, no Palácio das Laranjeiras. A reunião é parte da programação do 7º Encontro Brasileiro de Agências de Publicidade, que vai reunir em março representantes do setor no Rio.
 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Acesso à internet cresce 75,3% no Brasil entre 2005 e 2008

O número de usuários de internet no Brasil cresceu 75,3% no País entre 2005 e 2008 e boa parte dos novos incluídos na rede pertencia à classe de baixa renda, segundo o IBGE, mas a desigualdade social e educacional ainda prejudica a inclusão digital no Brasil.

Em 2008, 56,4 milhões de brasileiros com 10 anos ou mais acessavam a internet (34,8% do total) contra 31,9 milhões em 2005. Enquanto isso, o ranking da internet World Statis coloca o Brasil atrás de países da América do Sul como Argentina (48,9%), Chile (50,4%), Uruguai (38,3%) e Colômbia (45,3%).

"Os avanços de 2005 a 2008 foram fantásticos, mas ainda vivemos um apagão digital que está ligado aos níveis de educação e distribuição de renda", declarou o coordenador de um suplemento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) do IBGE.

Na Europa, o nível de acesso atinge 52%, na Oceania 60,4% e na América do Norte 74,2% por cento da população. A média da América Latina ficou em 30,5% contra 19,4%.

Do total de novos usuários no Brasil, 17 milhões ganham até 2 salários mínimos per capita ao mês. "O acesso à internet está mais democratizado no Brasil", disse o coordenador da pesquisa, Cimar Pereira Azeredo.

Segundo o IBGE, no ano passado o País ainda tinha 104 milhões de pessoas que não acessavam a internet, mas o contingente diminuiu em relação a 2005, que era de 120,3 milhões de brasileiros.

Nas regiões consideradas mais pobres do país, o acesso à internet ganhou velocidade, segundo a pesquisa. Na região Norte, o total de usuários passou de 12 para 27,5% da população com dez anos ou mais de estudo. No Nordeste, passou de 11,9 para 25,1%.

"Vários fatores explicam o maior acesso entre os mais pobres. O acesso está mais barato e as lan houses estão mais espalhadas pelo País. Além disso, a renda do brasileiro e a escolaridade aumentaram em relação a 2005", avaliou o coordenador do IBGE.

Em 2008, 51,7% dos internautas do País acessaram a rede mundial de computadores de casa e 35,2% a partir de lan houses, contra 49,9 e 21,9%, respectivamente. Nas regiões mais ricas do Brasil, os percentuais de acesso são bem mais elevados. como na região Sudeste, em que o índice foi de 40,3 por cento.

"O Brasil tem uma das piores distribuições de renda no mundo e não é novidade que essa diferença social tenha reflexo também no acesso à internet. A desigualdade de renda é um empecilho para um maior acesso", disse Azeredo. Ele destacou que quanto maior a renda e a escolaridade, maior é o acesso à rede mundial de computadores. A pesquisa mostra que famílias com renda per capita domiciliar acima de 5 salários mínimos têm um percentual de acesso à web de 75,6%. Em média, os conectados têm 10 anos de estudo, o equivalente ao ensino fundamental.

A idade média dos internautas em 2008 era de 27,6 anos contra 28,1 anos em 2005. Na faixa entre 15 e 17 anos, o percentual de conectados alcança 62,9%.

Segundo a pesquisa, 86 milhões de brasileiros tinham um aparelho de celular em 2008, o equivalente a mais da metade da população. Em 2005, eram 56 milhões ou 36,6% da população.

Fonte: Reuters
 

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

AgênciaClick cria site e comunicação especial de Natal para Sadia

A AgênciaClick,agência de serviços digitais, se inspirou na magia do Natal para criar o layout e a comunicação online do portal e do site mobile da Sadia para as festas de fim de ano. Os destaques do site (www.sadia.com.br) como receitas, produtos, dicas e a seção "S para você" serão alterados semanalmente com conteúdos referentes às Festas Natalinas.

O site traz informações especiais com sugestões para a Ceia, todas com entrada, prato principal, acompanhamentos e sobremesas. Os produtos da linha Comemorativos Sadia, geralmente os mais procurados nessa época do ano, ficam em evidência.

Os usuários poderão conferir diversas dicas especiais para o Natal. Na área "S para você", mais novidades: calculadora de Ceias, wallpapers, emoticons e descansos para tela com motivos natalinos e o exclusivo "Seu amigo é Secreto", ferramenta que pode ser usada para descobrir o que o amigo quer ganhar de presente sem revelar quem está perguntando. Tudo de maneira simples e prática!

Além das novidades no site, o canal da Sadia no BrandChannel do Youtube e o canal no Terra TV também estão com motivos Natalinos. Para o mês de dezembro, inicia ainda, a campanha online com formatos especiais no MSN Today e na home de grandes portais, como UOL e Globo.com. “A Sadia aposta nos meios digitais para lançar sua comunicação de Natal e divulgar a linha de produtos Comemorativos”, completa Raphael Vasconcellos, VP de Criação da AgênciaClick.
 

Nova "Instore" vai oferecer soluções criativas e diferenciadas ao mercado publicitário

Chega ao mercado publicitário a Instore produtora disposta a ampliar participação no segmento de mídia out of home, um dos que mais cresce no país. A Instore é resultado da fusão da Audiostore e Vídeo-One, com 15 anos de atuação. A nova marca consolida as produtoras com o objetivo de fortalecer a presença entre os anunciantes e agências. Recursos tecnológicos e os talentos profissionais foram unidos para criar, desenvolver e implantar áudio e vídeo para pontos de venda, além de comunicação em som e imagem para locais de grande circulação. A meta é oferecer produtos e serviços inovadores para anunciantes ávidos por conquistar a atenção do consumidor onde quer que ele esteja.

A Instore nasce com presença em mais de 1 mil pontos de vendas brasileiros. Sua carteira de clientes abriga desde marcas de atuação nacional no varejo como Riachuelo, Pernambucanas, C&A, Saraiva até redes regionais, como Calçados Besni, supermercados Savegnago (líder no interior de São Paulo), A Impecável (Grande Rio de Janeiro), Kallan (magazine na capital e interior) e calçados Águia Shoes (forte na Zonas Sul e Leste de São Paulo). Oferece tanto Rádio Corporativa no formato de áudio digital quanto TV Corporativa com conteúdo específico para o varejo produzido em protocolos digitalizados de alta compressão, via internet ou satélite.

Esse segmento vem apresentando forte expansão. Segundo estudos do Projeto Inter-Meios, o faturamento da mídia digital out of home saltou de R$ 40 milhões nos primeiros nove meses de 2008 para R$ 60, 5 milhões de janeiro a setembro de 2009 com acréscimo de 55%. Dados do mercado estimam uma rede instalada de mais de 20 mil monitores. O faturamento global do mercado publicitário no mesmo período registrou mais de R$ 15 bilhões.

A Instore pretende intensificar a oferta de soluções e estratégias diferenciadas: “Estamos aptos a oferecer as mais diversas ferramentas de mídia com a inovação e o dinamismo exigidos pelas mudanças atuais. Podemos criar soluções para expandir a presença das marcas na era digital, num mundo em que o público alvo é atingido pelos mais variados apelos e está sempre em movimento”, afirma Vladimir Batalha, presidente da Instore. “Produzimos comunicação de alto retorno e eficiência. Temos expertise em atuar no maior centro de decisões de compra: o ponto de venda” avalia Batalha.

A produtora atua desde a criação, produção e finalização de conteúdo audiovisual em vídeo, displays ou monitores convencionais dispostos nos ambientes de vendas. Outro diferencial da é o fato de criar e desenvolver todo o conteúdo. Se o cliente quer exibir sua nova coleção de moda em vídeo nos LCD espalhados pelas lojas, a Instore participa de todas as etapas. É a responsável desde o desenvolvimento da idéia, ao casting das modelos, filmagens, locação e pós-produção. Isso reduz custos e permite o controle do cliente sobre todo o processo.

As soluções Instore também podem ser aplicadas em ações promocionais, exposição de produtos, lançamentos, anúncios sobre descontos ou novas formas de pagamento das lojas. Auxiliam, ainda, em treinamentos, ações de incentivo e demais atividades de recursos humanos. Outra vantagem da ferramenta é o fato de o áudio e o vídeo digital serem fortes aliados na fixação de imagem de marca junto às lojas destaca o presidente da Instore.

“O áudio é um instrumento que transmite percepção subjetiva. Dependendo do som, da música e da informação que o consumidor ouve ao entrar numa loja, imediatamente começa a criar um conceito sobre o local, seus produtos e a imagem de marca” destaca Batalha. Uma mensagem que represente um determinado grupo social não pode frequentar uma loja que planeja atingir outro segmento, exemplifica. Ao mesmo tempo, um ponto de venda não pode mostrar qualquer imagem em movimento nas telas apenas para simbolizar dinamismo: “Se uma rede deseja atrair e fixar o consumidor precisa avaliar muito bem o que exibe em suas lojas”, alerta.